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quinta-feira, 10 de junho de 2010

O composto de marketing - Os 4Ps

O composto de marketing é defnido como sendo a seleção e a combinação de instrumentos adotados por uma empresa para alcançar os seus objetivos de mercado, em um prazo pré-deter-minado. Pode ser compreendido como o conjunto de ferramen-tas táticas de marketing que a empresa pode controlar. Essas variáveis, propostas por McCarthy (1997), podem ser lem-bradas como os famosos “quatro Ps” do marketing:

Produto - as decisões de produto envolvem a identifcação de oportunidades de lançamento de produtos, serviços e marcas, a adequação destes às necessidades e aos desejos dos clientes, a formulação das estratégias de produto e linhas de produtos e o gerenciamento do ciclo de vida do produto.

Preço - as decisões de preço contemplam a seleção da estra-tégia de preço que gere vantagem competitiva e diferenciação para cada um dos produtos e linhas de produto e que maximize a rentabilidade para a empresa e os demais parceiros do canal de distribuição.

Praça ou Ponto ou distribuição - as decisões da variável dis-tribuição englobam a identifcação e a escolha dos canais de marketing para que o produto/serviço esteja no lugar certo, no momento certo, de forma que o cliente possa realizar a compra e atender aos seus desejos e necessidades.

Promoção - fnalmente, as decisões de promoção relativas aos investimentos em estratégias e atividades de comunicação e promoção de vendas.

Os componentes do marketing mix são interdependentes e, por isso, um dos desafos mais importantes para a empresa, em ter-mos de marketing, é encontrar a melhor combinação dos 4 Ps em cada momento, em função do ambiente, da expectativa dos clientes e da atuação da concorrência.Uma estratégia de composto bem elaborada pode se tornar ob-soleta em função de um movimento dos concorrentes ou em função de uma mudança ambiental.

Eu, etiqueta

EU, ETIQUETA

Em minha calça está grudado um nome
Que não é meu de batismo ou de cartório
Um nome... estranho.
Meu blusão traz lembrete de bebida
Que jamais pus na boca, nessa vida,
Em minha camiseta, a marca de cigarro
Que não fumo, até hoje não fumei.
Minhas meias falam de produtos
Que nunca experimentei
Mas são comunicados a meus pés.
Meu tênis é proclama colorido
De alguma coisa não provada
Por este provador de longa idade.
Meu lenço, meu relógio, meu chaveiro,
Minha gravata e cinto e escova e pente,
Meu copo, minha xícara,
Minha toalha de banho e sabonete,
Meu isso, meu aquilo.
Desde a cabeça ao bico dos sapatos,
São mensagens,
Letras falantes,
Gritos visuais,
Ordens de uso, abuso, reincidências.
Costume, hábito, permência,
Indispensabilidade,
E fazem de mim homem-anúncio itinerante,
Escravo da matéria anunciada.
Estou, estou na moda.
É duro andar na moda, ainda que a moda
Seja negar minha identidade,
Trocá-la por mil, açambarcando
Todas as marcas registradas,
Todos os logotipos do mercado.
Com que inocência demito-me de ser
Eu que antes era e me sabia
Tão diverso de outros, tão mim mesmo,
Ser pensante sentinte e solitário
Com outros seres diversos e conscientes
De sua humana, invencível condição.
Agora sou anúncio
Ora vulgar ora bizarro.
Em língua nacional ou em qualquer língua
(Qualquer principalmente.)
E nisto me comprazo, tiro glória
De minha anulação.
Não sou - vê lá - anúncio contratado.
Eu é que mimosamente pago
Para anunciar, para vender
Em bares festas praias pérgulas piscinas,
E bem à vista exibo esta etiqueta
Global no corpo que desiste
De ser veste e sandália de uma essência
Tão viva, independente,
Que moda ou suborno algum a compromete.
Onde terei jogado fora
Meu gosto e capacidade de escolher,
Minhas idiossincrasias tão pessoais,
Tão minhas que no rosto se espelhavam
E cada gesto, cada olhar
Cada vinco da roupa
Resumia uma estética
Hoje, sou costurado
Sou tecido
Sou gravado de forma universal,
Saio da estamparia, não de casa,
Da vitrine me tiram, recolocam,
Objeto pulsante mas objeto
Que se oferece como signo dos outros
Objetos estáticos, tarifados.
Por me ostentar assim, tão orgulhoso
De ser não eu, mas artigo industrial,
Peço que meu nome retifiquem.
Já não me convém o título de homem.
Meu nome novo é Coisa.
Eu sou a Coisa, coisamente.

(Carlos Drummond de Andrade)

Dicionário da Publicidade de A a Z

A
Ampro - Associação de Marketing Promocional.
B
Back-Light - Peça retroiluminada apresentando mensagem e/ou imagem.Balcão de Degustação - Stand que tem como objetivo dar a conhecer ou divulgar de forma personalizada um produto apresentado por um promotor ou demonstrador.Banner - Peça em material rígido ou flexível terminada em formato arredondado ou em "V", para ser fixada verticalmente.

BG - Fala-se, usa-se, quando se quer dizer que a música deve ser abaixada para se ouvir o que o pessoal ou locutor do filme ou do spot de rádio vai falar. BG é Background (béqgráund) fundo. Usa-se com vários sentidos: o seu background profissional tem magistério, banco, etc. O cenário que fica no fundo do teatro ou do cinema é background.

Biombo - Elemento de três ou mais partes que cumpre função de display articulado no ponto de venda.

Blimp - Inflável hermético de grande dimensão colocado em ambientes amplos e externo contendo mensagem e/ou imagem normalmente alimentado por gás hélio.

Blister - Apresentação de um produto embalado entre um suporte de cartão e uma estrutura de plástico transparente, permitindo visualização.

Boneco - Projeto de material gráfico destinado a dar uma idéia do aspecto que terá a peça.

Botton / Pin - Peça promocional em forma de broche, que pode ser produzido em diferentes formatos.
Box / Pallet - Caixa utilizada para o transporte e a apresentação de mercadoria nos PDV’s de grande volume (supermercados, hipermercados e atacadistas).

Briefing - Conjunto de dados comerciais ou de marketing que servem de base para estudos de promoção e merchandising, elaboração de campanhas e confecção de peças em geral.

Broadside - Folheto destinado ao público interno e intermediário (distribuidores e varejistas) apresentando o produto e a sua campanha de comunicação.

Budget - É a tradução inglesa de orçamento, verba, dinheiro. "Isso está fora do meu budget" - Isso está fora do dinheiro que tenho para gastar.

C
Cartaz Aéreo - Cartaz produzido em qualquer material destinado a ser suspenso no alto dentro do PDV.

Cartaz de PDV - Peça impressa em papel ou outra superfície, apresentando mensagem e / ou imagem, para ser fixado no PDV.

Catálogo - Material destinado a ilustrar os produtos / serviços que a empresa disponibiliza aos clientes.

Cavalete - Elemento de sinalização móvel, geralmente na entrada do PDV.

Conceito - Geralmente, o diferencial do produto ou serviço. Ex: Antártica uma paixão nacional. Brahma a número 1.

Corner - Conjunto de elementos de apresentação de uma marca ou de uma linha de produtos formando uma mini loja dentro do PDV.

Coroa - Peça impressa a ser fixada na parte superior do expositor.

Cromalim, Du Pont - Prova obtida rapidamente por um processo fotográfico com depósito de pigmentos coloridos.

Cupom - Peça distribuída aos consumidores, oferecendo vantagens (descontos, sorteios, brindes e outros) na aquisição de determinado produto.

D

Database Marketing, Marketing Direto, Marketing de Relacionamento - Propaganda feita diretamente a uma determinada pessoa em nome dela. A televisão se dirige a "todos". A mala-direta (só um exemplo de Marketing Direto) se dirige ao consumidor que consta no envelope. Pode-se combinar as duas táticas, mídia de televisão e marketing direto. Pode-se ter marketing direto na televisão: os famosos telefones 800 e 1416, com o comando "telefone já, receba em sua casa e pague com cartão de crédito", etc. Marketing direto é também de fidelização, que é uma palavra muito importante hoje, talvez a mais usada. Fidelização é tudo que se faz para tornar o consumidor fiel a sua marca, comprando sempre aquela marca e nunca outra marca. Porque, para se manter um consumidor fiel a uma marca (fidelização), se gasta 1. Para se conquistar um novo consumidor, se gasta 4.

Deadline - Último dia para qualquer serviço em qualquer fase de execução.

Demonstrador - Profissional designado para demonstrar os atributos de produtos ao consumidor.

Dial - Mostrador do rádio, com os números. Os números do canal de TV.

Display - Qualquer elemento destinado a promover, apresentar, expor, demonstrar e ajudar a vender qualquer produto ou serviço, podendo ser colocado diretamente no solo, vitrine, balcão e gôndola.

E

Editar - Em jornal, selecionar o que vai ser impresso. Em produção eletrônica, escolher e selecionar a ordem em que vão entrar as diversas cenas filmadas.

Embalagens Display - Embalagem que também funciona como display.


Embalagem Promocional - Embalagem produzida para utilização específica numa determinada promoção (datas comemorativas, "leve 3 pague 2", inclusão de brindes e bônus de volume).

Envernizado - Proteção de suportes impressos para qualquer tipo de vernizes.

F

Faca - Dispositivo de madeira com lâminas de aço que cortam e traçam para moldar papel, papelão e outros suportes.

Faixa de Gôndola - Vide régua.

Faixa de Rua - Mensagem e / ou imagem, impressa pintada em tecido ou
plástico colocado nas ruas ou fachadas de prédios.

Flâmula (simples) - Bandeirola fixada em haste vertical.

Flexografia - Processo de impressão que utiliza clichês flexíveis e tintas líquidas.

Flights - Período em que um anúncio está no ar. Ex: Vamos ter um flight nas três primeiras semanas de março, paramos uma semana e só voltamos em abril.

Folder - Folheto impresso em uma única lâmina, geralmente encartado em pastas.

Folheto Promocional - Material impresso destinado a promoção de produto ou serviços.

Fotolito - Lâminas obtidas a partir de seleção fotográfica sobre película sensível a luz para ser utilizado na produção da matriz na impressão.

Front Light - Painel com iluminação frontal.

G

Gargaleira - Elementos de promoção colocado nas embalagens que têm formato de garrafa, mas especificamente no seu gargalo.

Gôndola - Prateleiras utilizadas para exposição de produtos no PDV.

I

Ilha de Edição - Centro tecnológico, cheio de luzes, monitores, comandos, onde se faz a edição de áudio e vídeo.

Impressão Contínua - Impressão utilizando um suporte em bobina sobre a máquina rotativa, como acontece nos jornais.

Inflável - Peça feita de material plástico flexível e hermético que se pode encher de ar, onde pode ser impressas ou pintadas mensagens e /ou imagens.

Inflável Gigante - Objeto de grandes proporções feito de material emborrachado ou nylon com alimentação contínua de ar ou através de um motor.

L

Lay-Out Montado - Lay-out apresentado colado em cima de uma folha maior, geralmente preta, que serve como base.

Letreiro - Denominação nominal ou simbólica de uma marca comercial
afixada na parte externa do PDV.

Letreiro Animado - Letreiro equipado com dispositivos mecânicos ,eletrônicos ou elétricos que permitem movimentar a mensagem ou apresentação.

Logomarca, Logotipo - Marca do cliente, acompanhada ou não de figuras, desenhos ou qualquer traço.

M

Manta Adesiva - Material magnético flexível que comporta impressão de mensagens, como aqueles imas promocionais de colar na geladeira.

Maquete - Projeto em escala reduzida do elemento de merchandising.

Match-Print - Prova rápida obtida por processo fotográfico.

Material Permanente - Peça produzida para ter um longo período de exposição no PDV.

Móbile - Peça promocional aérea sustentada por fios.

Mock-Up - Simulação / boneco de um produto ou embalagem geralmente
em escala maior, utilizado para produção fotográfica.

Mostruário - Conjunto de amostra de produtos.

Multipack - Embalagem que agrupa uma certa quantidade do mesmo produto com finalidade promocional.

O

Overlay - Tira que se coloca, geralmente sobre o título de um anúncio, para apresentar dois títulos no mesmo anúncio. Levanta-se a tira, que é presa só de um lado e, embaixo, tem outro título escrito.

P

PDV - Ponto de venda, ou seja, o local onde o produto esta sendo exposto e comercializado. Podem ser bares, magazines, supermercados, padaria, etc.

Packshot - Tomada exclusiva em close do produto usado na produção da mídia eletrônica.

Pé-Americano - Suporte de armar fixado atrás de um display, permitindo a sua colocação na posição vertical.

Pilha - Agrupamento de produtos em locais de grande circulação dentro do estabelecimento.

Ponta de gôndola - Espaço nobre localizado nas extremidades das gôndolas e muito utilizada para promover e aumentar giro de produtos.

Ponto Focal (Exibidor) - Expositor que sintetiza uma ou várias unidades de uma família de produtos que estão a venda .

Posicionamento - Lugar que o produto ou serviço deve ocupar na mente do consumidor .

Porta Cartazete - Suporte com trilhos laterais que permite constante troca dos cartazetes.

Porta Folheto (Take One) - Display que oferece folhetos.

Pôster - Suporte de papel ou papelão para ser colocado em superfícies
verticais.

Promotor - Profissional designado para divulgar, demonstrar, expor, organizar, alocar e repor produtos dentro do estabelecimento comercial.

Protótipo - Projeto em tamanho natural do elemento de merchandising, construído artesanal ou mecanicamente.

Prova de Máquina - Prova obtida na máquina no início da impressão .

Público Alvo - Termo que indica o grupo de pessoas que se deseja atingir com uma atividade de comunicação. São reunidas por alguma característica, seja ela região, idade, sexo, atividade, interesse, etc.

Q

Quadricromia - Impressão realizada através das quatro cores primárias .

R

Recall - Índice de lembrança dos comerciais, produtos ou conceitos.

Régua (Faixa de Gôndola ) - Peça produzida em diversos materiais para ser colocada na parte frontal das prateleiras das gôndolas, servindo como delimitador de espaço dos produtos e/ou como aparador das embalagens, podendo conter mensagens e/ou imagens.

Reimpressão - Novo lote de impressão.

Reprint - Reprodução que se tira, em papel especial, do anúncio publicado
em jornal ou revista, para usos diversos.

Rodapé - Parte de baixo de um jornal.

Roteiro - Idéia do filme, a história do comercial, com seus cenários, atores, falas, situações, etc.

Rouba-Página - Anúncio que pega todas as colunas do jornal, menos uma, e menos 10cm acima dele. Vale por uma página, mas custa menos.

Rough (Ráf)- Qualquer trabalho que esteja em rascunho, na mídia impressa, ou em rádio.

S

Sacola Promocional - Peça em diversos materiais, impressa com mensagens e/ou imagens promocionais.

Sampling (Amostra Grátis) - Versão do produto em quantidade reduzida distribuída gratuitamente aos consumidores para incentivar a experimentação.

Sangrada - Página de anúncio que ocupa toda página, não deixa margem branca em nenhum lado da página.


Scanner - Equipamento eletrônico utilizado para captar imagens analógicas e transformá-las em informações digitais.

Shop in Shop - Espaço de comercialização de um grupo de produtos, dentro do PDV, com atendimento e check-outs próprios.

Shrink - Processo de empacotamento através de filme transparente com a finalidade de agrupamento ou proteção.

Silk Screen - Processo de impressão por transferência de tinta sobre um suporte através de uma tela de seda ou nylon.

Sobra - Quantidade excedente do pedido gerada na produção de um lote.

Spot - Rádio falado, só com efeitos sonoros, ruídos, uma eventual abertura
ou encerramento orquestrado.

Splash - Forma gráfica de destaque para vantagem ou característica de produtos / serviços.

Stopper - Elemento publicitário que se sobressai perpendicularmente à prateleira ou gôndola.

T

Target - Palavra em inglês para público alvo.

Teaser - Chamada utilizada para despertar a curiosidade, antecedendo
uma campanha de comunicação.

Testeira - Estrutura colocada no alto de display, gôndolas etc, contém algum elemento que identifica o produto ou outra mensagem.

Totem - Peça sinalizadora vertical e logilínea.

Traço - Definição de ilustração ou símbolo em linha, sem meios tons, em P&B ou com chapada.

Trade - Os intermediários, geralmente, os atacadistas, revendedoras (especialmente de carros).

U

Urna - Caixa destinada a recolher os cupons de participação em uma operação promocional.

V

Vacum Forming - Processo que permite obter objetos na forma desejada a
partir de termoplástica pré-aquecidos.

Vale Brinde - Cédula impressa que dá direito a receber brindes.

Verniz U.V. - Verniz secado por radiação ultravioleta usado em impressão gráfica para melhor acabamento.

Vinco - Conformação feita por pressão sobre o papel ou papelão, para permitir seu dobramento.

Volante - Material impresso em uma única lâmina de papel de baixa gramatura.


Abra um Verão mais Refrescante Coca Cola

Abra um Verão mais Refrescante Coca Cola

(Versão de Rosana Ferrão e Paul Ralphes)

Alô, aumenta o som!
Tem alguém aí me ouvindo?
Um novo dia chegou

E eu quero, pra começar
Dizer que a onda é de quem chegar
Então não tô sozinho nessa

Vem curtir comigo o dia já vem
Abra a felicidade você também
Vamos sentir algo novo
Vem curtir comigo, isso faz tão bem
Abra um sorriso no rosto de alguém
Pra eu sentir como é bom

Abra a felicidade que tem aí
Abra a felicidade que tem aí
Abra a felicidade que tem aí
Abra a felicidade que tem aí

Dá licençaHan Han Chega aí
Que eu tenho uma parada pra você ouvir
Hoje eu acordei num clima bacana
Alegria transbordou e me lembrou que alguém me ama
Veja só: ontem eu tava perdido, é…
Hoje eu tô sem problema e muito leve
Até pode acontecer o mesmo com você
Eu tô rindo à toa, quem mais vai querer?

Quero ver o sol brilhar
Sem parar
Será que é pedir demais?
Hoje eu quero sair
Com meus amigos por aí
A vida é muito curta
Pra que desperdiçar?

Vem curtir comigo o dia já vem
Abra a felicidade você também
Vamos sentir algo novo
Vem curtir comigo, isso faz tão bem
Abra um sorriso no rosto de alguém
Pra eu sentir como é bom

Se você ouve o seu coração
O mundo cabe na sua mão
Quem planta amores pelo caminho
Não encontra nenhum espinho

E quem sabe eu te encontro lá
Existe tanto a compartilhar
Eu já ergui a ponte
É só atravessar

Vem curtir comigo o dia já vem
Abra a felicidade você também
Vamos sentir algo novo
Vem curtir comigo, isso faz tão bem
Abra um sorriso no rosto de alguém
Pra eu sentir como é bom
Abra a felicidade que tem aí
Abra a felicidade que tem aí
Abra a felicidade que tem aí
Abra a felicidade que tem aí

Ficha técnica do filme:

Título: Cielo
Cliente: Coca-Cola Brasil
Produto: Coca-Cola
Agência criação: Ogilvy Argentina
Informações da adaptação para o Brasil: Agência: Ogilvy Rio
Criação: Luiz Henrique Coutinho, Rogério Martins
Diretor de Criação: Matheus Pizão
Vice Presidente Nacional de Criação: Anselmo Ramos
Produtora – Margarida Flores e Filmes
Direção – Mauro Amar
Pós-Produção – Ilegal FXFinalizador – Mauro Amar
Trilha: Open Happiness (versão nacional Dr. Dd)
Artistas: Di Ferrero (NX Zero), Pitty e MV Bill
Produção musical: Dudu Marote
Produção agência: Patricia Côrtes, Henrique Gomes
Atendimento agência: Luis Carlos Franco, Ana Paula Perdigão, Claudia Bastos, Gabriela Malta
Planejamento estratégico agência: Alexandra Varassin, Otto Frossard
Aprovação cliente: Luciana Feres, Marry Zerkowski, Ana Paula Castello Branco e Tatiana Leite

Link da Propagada: http://www.youtube.com/watch#!v=dUxLXyzM0F0&feature=related

Link do Making of: http://www.youtube.com/watch#!v=5Wcggv6lJaQ&feature=related

Os três pensadores - Mark, Durkheim e Weber

Emile Durkheim



Durkheim se interesava por fenômenos sociais e queria entende-los. Portanto, este pensador acreditava que:


Nem tudo o que vivemos pode ser entendido pela psicologia e biologia; estimulo biológico.


Nem tudo é resultado de nossa personalidade


Agimos como agimos, em função da sociedade em que vivemos

Uma das mais importantes terioas de Durkheim é o Fato Social.

Fato Social são todas as formas de pensar, agir e sentir que não dependem da nossa vontade e que são transmitidas pela educação.

Ex.1: O que significa uma menina receber uma boneca?
Resp.: Um novo membro da sociedade está sendo preparado para cuidar de um bebê; constituir família; se dedicar a uma lar e uma família.

Ex.2: Menina de rosa e menino de azul.


As 3 caracteristicas do Fato Social:

Exterior ao individuo: independe da vontade; existem antes de nascermos e morreremos e continuarão lá.


Generalidade: É compartilhado por todos; está em toda sociedade (padrões sociais)


Coersitiva ou coersão: É imposto sobre os indivíduos, podemos sentir sua força quando tentamos contrariá-las. (ex.: Sofremos punição)

Síntese: O individuo é manipulado pelos padrões impostos pela sociedade.
__________

Max Weber


Weber parte da perspectiva sobre a autonomia da ação individual



Durkheim fala sobre Fato social e Max Weber sobre ação social


Ação Social consiste no fato de que a ação do individuo causa transformação social. O individuo transforma o meio.


Durkheim estuda quais são os motivos e intenções de suas açõesTudo que o ser humano faz, tem um sentido, e a pessoa tem consciência desta ação.


Durkheim fala que há tesão sobre o indivíduo por parte da sociedade, já Weber, acha que como o individuo tem ação transformadora, não há tensão, atrito, resistência, oposição.


As 3 caracteriticas da Ação Social:

Tradicional: costumes criados pela rotina (do individuo p/ a sociedadeEx.: Churrasco na laje, macarronada no domingo, feijoada na 4ª.


Emocional/ afetiva: atitudes que são resultados de uma carga emocionalEx.: Raiva que provoca revolução/ briga que provoca tristeza que provoca ir ao shopping


Racional: Atitudes planejadas, estratégicas, com finalidades.

__________

Karl Marx
Para Karl Marx a história humana é resultado de uma luta de classes.



Ser dono dos meios de produção, donos de empresa (hoje, de emissora de TV, Rádio) é privilégio da classe dominante.



Para Marx, o domínio pertence a quem tem os meios de produçãoBurgues (donos dos meios de produção) x Proletários (tem apenas a força e trabalho)


Algumas teorias:

Exército de mão de obra reserva: Pessoas que estão fora do mercado de trabalho, em situação propícia para aceitar qualquer oportunidade, mesmo que não sejam em áreas que não sejam a sua. Então é oferecido um salário (que serve apena para se manter). Se algué, dentro do mercado (empregado), recusar este salário, há um exército de mãos de obra reserva que está a espera da vaga recusada.


Mais valia: É a diferença entre o resultado do trabalho (o que foi produzido pelo trabalhador) e o salário pago a ele, tirando os custos da produção, e dai resulta o lucro.


Fetiche da mercadoria: É o poder de atração da mercadoria, conforme a proposta do capitalismo, de modo que não é levado em consideração o trabalho humano sobre ela. Portanto, o produto que deveria ser visto como fruto do trabalho humano, e assim acessível à todos, torna-se um produto inacessível, devido aos atributos "magicos" e ficticios agregados a tais produtos.


A partir das informações acima, qual a sua opinião sobre as teorias e os conceitos destes pensadores?

A publicidade é um cadáver que nos sorri

A publicidade é atacada de forma ininterrupta por grandes autores. Oliviero Toscani, por exemplo, chega a chamar a publicidade de “cadáver” em sua obra no qual o nome, “A publicidade é uma cadáver que nos sorri”, diz o que:

A publicidade é um cadáver perfumado. Sempre se diz a respeito dos defuntos: “Ele está bem-conservado, parece até que sorri”. O mesmo vale para a publicidade. Acha-se morta, mas continua sorrindo” (TOSCANI, 1996:40)

Toscani defende a idéia de que a publicidade deveria comunicar “uma imagem de marca, filosófica, que vai muito além do mero consumo” (1996:48), pois ela “não vende produtos nem idéias, mas um modelo falsificado e hipnótico da felicidade.” (1996:27), pois para Toscani “a publicidade vende felicidade” (1996:29), e “promete o paraíso a crédito” (1996:136).

O autor faz diversas advertências sobre a publicidade, portanto se vistas por uma lado construtivo e reflexivo, remete à correções, adaptações e uma postura mais criativa e responsável. Portanto, para quem sabe contornar situações e tem o hábito de se questionar para crescer pessoal e profissionalmente, tenha uma boa leitura.
Citações de Oliviero Toscani em "A publicidade é um cadaver que nos sorri"

“É impossível esboçar um passo, ligar o rádio, abrir uma correspondência ler o jornal sem se dar de cara com a mamãe publicidade. Ela está por toda a parte. È o irmãozinho, sempre sorridente!” (pág. 22)

"Acho apavorante que todo esse imenso espaço de expressão, de exposição e de afixação de cartazes, o maior museu vivo de arte moderna cem milvezes o Beaubourg e o Museu de arte Contemporâneo de Nova York reunidos, esses milhares de quilômetros quadrados de cartazes mostrados no mundo inteiro, esses painéis gigantes, esses slogans pintado, essas centenas de milhares de paginas de jornal impressas, esses milhões de horas de televisão, de mensagens radiofônicas, fiquem reservados a esses paradisíaco mundo de imagens imbecil, irreal e mentiroso. Uma comunicação sem qualquer utilidade social. Sem força, Sem Impacto. Sem sentido. Sem outra mensagem que não a exaltação grotesca de um modo de vida acintosamente yuppie, bastante agradável e bem-humorado." (pág. 22-23)

"Os publicitários que pretendem possuir a “nova ciência da comunicação” declaram-se há trinta anos capazes de transformar a gigantesca mina de ouro dos investidores numa magnífica arte de vender. Na verdade, largamente ludibriados, eles continuam a abarrotar o planeta inteiro com o mesmo mundo de imagens bestificantes. Vejam, por exemplo, na Europa os últimos filmes da Peugeot, com seus modelos 605 de lataria cromada e reluzente, dirigidos por executivos jovens e conquistadores. Todos já vimos pelo menos umas cem vezes em dez anos, qualquer que fosse a marca, esses automóveis deslizando ao sol poente. Que lugar comum! Nenhuma criatividade." (pág. 23) "Os publicitários não cumprem sua função: comunicar. Carecem de ousadia e de senso moral. Não refletem sobre o papel social, público e educativo da empresa que lhes confia um orçamento. Preferem despender centenas de milhares de dólares para colocar alguns cavalos galopando atrás de um Citroën, sem se preocuparem como todos aqueles que são obrigados a praticar rodeio nas estradas. Não querem pensar nem informar o público, com medo de perder os anunciantes. A responsabilidade deles é imensa. Têm a incumbência de refletir sobre a comunicação de uma marca, sem ficar apenas no puro marketing. Precisam impulsionar esse sistema publicitário que anda em círculos, incita a consumir cada vez mais e já não convence. A condição humana é inseparável do consumo; neste caso, por que a comunicação que o acompanha deveria ser superficial?” (pág. 25)

“A publicidade oferece aos nossos desejos um universo subliminar que insinua que a juventude, a saúde, a virilidade, bem como a feminilidade, dependem daquilo que compramos. Um mundo todo sorrisos em que diálogos amáveis e muito blábláblá subentendem estas mensagens dissimuladas: seus cabelos caem porque você não está usando esta loção milagrosa de “extraídos naturais”; suas gengivas estão sangrando e não são “de concreto” porque você está comprando o dentifrício errado; você não arrajará um novo emprego se não fizer uso deste barbeador para vencedores e deste computador portátil; você está ficando feio (a) e vivendo à margem da “verdadeira vida”, da “vida em autêntica”, da “vida total”, porque ainda não adquiriu este queijo magro sem sal ou esta refrescante soda gasosa.” (pag. 28)

“A publicidade nos propõe um mundo de ninharias entusiastas cada vez mais batidas nestes tempos de crise econômica e espiritual.” (pag. 28) “O consumidor está ficando com raiva dos anúncios, foge dos comerciais, passa correndo as paginas publicitárias dos jornais, não memorizam mais, a publicidade torna-se transparente.” (pág. 28)

“A publicidade vende felicidade, repetem todos os grandes pensadores da comunicação, [...] A publicidade já está ficando rouca de tanto falar em felicidade, parece não ter outra palavra na boca, enquanto a crise bate à porta de todo mundo e as populações começam a preocupar-se com o próprio futuro.” (pág. 29)

“A publicidade é uma arapuca. A força de louvor o prazer de consumir como imbecis felizes, ela acaba nos tornando anoréxicos.” (pág. 29)

“A publicidade excita os seus desejos, seduz os ingênuos, cria-lhes necessidades, torna-os culpáveis. Ela nos atrai para os seus encantos, nos ‘acende’ através de técnicas experimentadas. Compra-nos os nossos desejos. Como se compram votos em política.” (pag. 29)

“A publicidade não vende felicidade, ela gera depressão e angústia. Cólera e frustração.” (pág. 33)

"A publicidade especializou-se em pilhar os movimentos de idéias e músicas, a imprensa, o cinema, tornando-os assépticos e esvaziando-os de qualquer conteúdo.” (pág. 38)

“A publicidade é uma máfia.” (pág. 39)“A publicidade é um cadáver perfumado. Sempre se diz a respeito dos defuntos: ‘Ele está bem-conservado, parece até que sorri.’ O mesmo vale para a publicidade. Acha-se morta, mas continua sorrindo.” (pag. 40)

“A publicidade poderia torna-se a parte lúcida, fantasista ou provocante da imprensa. Poderia explorar todos os domínios da criatividade e do imaginário, do documentário e da reportagem, da ironia e da provocação. Poderia oferecer informação sobre todos os assuntos, servir grandes causas humanistas, revelar artistas, popularizar grandes descoberta, educar o público, ser útil, estar na vanguarda. Que estopim” (pág. 47)Toscani explica a forma de publicidade da Benetton:

“Ela transforma um slogan publicitário numa iniciativa humanista. Ela se aplica em colorir a Benetton com uma atitude progressista. E desenvolve uma imagem de marca, filosófica, que vai muito além do mero consumo.” (pág. 48)O repórter fotógrafo Patrick Robert explica a forma de publicidade da Benetton

“A Benetton entrou num outro domínio da publicidade, ela superou a noção de produto para vender uma filosofia de marca” (pág. 58)Continuação das proposições de Toscani:

“A publicidade é neutra, vazia, sem interesse. Papel pintado. Dá vontade de ficar passando os canais de televisão.” (pág. 59)

“Não vendo pulôveres da Benetton. O que estou realmente procurando é defender uma nova concepção de arte fotográfica e publicitária.” (pág. 71)

“As imagens publicitárias constituem hoje uma parte imensa de nossa cultura, nossos conhecimentos, nosso gosto, nosso estilo, e inclusive nossa moral. O trabalho de um fotógrafo, de um artista, deve ser o de contribuir para o renascimento da cultura, de levar para ai um sentido crítico, um estilo desorientador, concepções novas, que os imbecis chamam sempre de escândalos”. (pág. 96)

_______________
Sobre fotografia
“Para Toscani: uma foto se realiza: “com o cérebro, com o olhar interior, não com um aparelho. Era preciso colocar a objetiva atrás da cabeça e não adiante! Colocar a objetiva atrás da cabeça e não adiante! Colocar na objetiva na frente dos olhos quase sempre me pareceu um ato de cegueira. Eu tirava fotos todos os dias, em meu espírito! Prefiro ficar olhando por muito tempo, analisando, deixando que cheguem as impressões e, em seguida, eventualmente, fotografo. Hoje existem máquinas eletrônicas muito sofisticadas, que regulam a distância, a luz, o foco. Mas, se a técnica melhorou, não acredito que a qualidade da visão dos fotógrafos tenha progredido da mesma maneira.” (pág. 103)
“A fotografia merece bem mais que essas briguinhas de gênero. Ela não é primo pobre da pintura nem do cinema. Ela é e continuará sendo por muito tempo a arte maior que a imagem moderna inventou. Nem mesmo a televisão conseguirá eliminá-la.” (pag. 115)
“A objetiva abre-se e se fecha, o tempo exato de deixar passar um filete de luz, e o milagre aparece.” (pag. 115)
“A fotografia combina a grande arte e o valor documental.” (pág. 115)Continuação sobre a perspectiva de Toscani sobre a publicidade:

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“A maior campanha publicitária da história da humanidade foi Jesus Cristo. Ela lançou um slogan universal: ‘Amai-vos uns aos outros’ E um admirável logotipo: a cruz” (pág. 129)

“Hoje, a publicidade não tem mais essa audácia de ir além do produto que ela promove, sem procurar ganhos rápidos.”(pág. 130)

“Ela nos promete o paraíso a crédito. [...] A publicidade é o catecismo do consumo.” (pág. 136) "É uma religião materialista, uma monstruosidade [...] confunde milagre e carteira de dinheiro." (pág. 136)

"Toda a publicidade precisa ser reinventada." (pág. 187)

Conteúdo extraído de:
TOSCANI, Oliviero. A publicidade é um cadáver que nos sorri. 2ª Edição. Rio de Janeiro: Ediouro, 1996